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sábado, fevereiro 07, 2015

Operação Lava Jato: Polícia Federal apreende R$ 3,1 milhões

O dinheiro foi confiscado na empresa Arxo, em Santa Catarina

Jornal do Brasil
A Polícia Federal divulgou na manhã deste sábado (7) que apreendeu R$ 3,186 milhões na sede da empresa Arxo, em Itajaí (SC). A PF demorou cerca de dois dias para chegar ao valor total das notas, divididas em reais, dólares e euros. A empresa, suposta de participar em um esquema de pagamento de propina possuía contratos com a BR-Distribuidora. A Arxo divulgou em nota que os diretores presos não possuem nenhum envolvimento com propinas da Petrobras.  
Um dos proprietários da Arxo, João Gilberto Pereira foi preso na última sexta-feira (6). O mandato de prisão foi emitido enquanto o proprietário estava de férias nos Estados Unidos. O homem está preso na Superintendência da Polícia Federal junto com Gilson Pereira, outro proprietário e Sergio Marçaneiro, diretor financeiro da Arxo.
De acordo com a PF a empresa fez um contrato com a BR-Distribuidora de R$ 85 milhões. O acordo foi firmado em outubro de 2014. Legalmente a Arxo deveria entregar 80 caminhões para fornecerem o abastecimento de CTAs, um tipo de aeronave, no tempo de 18 meses. Esse é o maior contrato da empresa com a petroleira.
Em seu comunicado a empresa diz não ter conhecimento de Mário Goes, considerado pela polícia como um dos operadores do esquema de propinas. Mario teve um mandato de prisão emitido pela PF, mas está foragido.  “Nenhum membro da diretoria ou colaborador da empresa teve qualquer ligação com tratativa ou pagamento de propina à Petrobras. Da mesma forma, todos desconhecem o citado Mário Góes”, afirmaram em seu comunicado.
Comunicados da Arxo
"AOS CLIENTES E PARCEIROS:
A ARXO Industrial do Brasil LTDA comunica ao mercado que todas as atividades da empresa e compromissos com clientes e fornecedores estão mantidos. A ação da Polícia Federal em nada impede o andamento do processo fabril e administrativo e todos os prazos de entrega de equipamentos, carregamento e pagamento estão assegurados. No decorrer no dia de hoje o sistema operacional, de telefonia e internet será retomado."
Sobre as prisões a empresa informou:
“O sócio proprietário da ARXO, João Gualberto Pereira Neto, apresentou-se no final da tarde desta sexta-feira na Polícia Federal, em Curitiba, para prestar esclarecimentos sobre a empresa.
As informações declaradas pela ex-gerente e responsável da área financeira e contábil da ARXO são infundadas. Ela foi demitida em novembro de 2014, quando foi instaurada uma auditoria interna para apurar indícios de desvio de valores que podem ultrapassar R$ 1 milhão por parte da ex-gerente. As apurações apontam que a mesma utilizava-se de empresas de terceiros para recebimento dos valores, incluindo uma das empresas citadas por ela na denúncia. A ARXO está tomando todas providências legais para indicação dos envolvidos.
Nenhum membro da diretoria ou colaborador da empresa teve qualquer ligação com tratativa ou pagamento de propina à Petrobras. Da mesma forma, todos desconhecem o citado Mário Góes.
A direção da empresa reafirma a disposição de contribuir com o trabalho das autoridades, ajudando-os com todo e qualquer esclarecimento necessário. A ARXO é uma empresa que está no mercado desde 1967, líder em seu segmento, o que garante que todas as atividades da empresa e compromissos com os clientes e fornecedores sejam mantidos. A ação da Polícia Federal em nada impede o andamento do processo fabril e administrativo e todos os prazos de entrega de equipamentos, carregamento e pagamento estão assegurados.”
 PUBLICADO DIA 07 DE FEVEREIRO DE 2015 ÁS 13:56

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