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quarta-feira, janeiro 28, 2015

Primeiras impressões: 1.000 km com a Honda CRF 250L

Honda CRF 250L (Foto: Flavio Moraes / G1)


Quando a XR 250 Tornado foi aposentada pela Honda, em 2009, os fãs da moto ficaram em certa medida órfãos, já que a sua sucessora na época foi a XRE 300, uma moto mais confortável e menos “trilheira” que a Tornado.
Com preço alto, por ser importada, a moto acabou não se tornando em sucesso de vendas. O resultado é que a Honda estuda se é viável manter o modelo à venda no Brasil e, por ora, não tem planos de trazer um novo lote. Além da alta do dólar, a CRF 250L foi atingida pelo aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para motos importadas, determinado em 2012.Para atingir novamente este público que deseja uma moto tão boa no asfalto como na terra, a Honda trouxe ao Brasil, em 2013, a nova CRF 250L, com versão única, por R$ 18.221. O G1rodou com o modelo por 1.000 km em cidade, asfalto e terra.
Este modelo global da Honda, produzido na Tailândia, foi confirmado pela marca para o Brasil durante o Salão de Tóquio 2011, quando foi revelado mundialmente. Utilizando como base a mesma estrutura da pequena esportiva CBR 250R, também produzida no país asiático, a empresa enfim criou a verdadeira sucessora da Tornado.
Sem concorrentes com características muito similares, a moto que se aproxima mais da CRF é a Yamaha XTZ 250 Lander. Outro modelo que pode sofrer investidas da 250L é a Ténéré 250, que possui mesma base da Lander, mas com visual e atributos mais estradeiros. Dentro da própria Honda, é possível haver canibalização com a XRE 300 e até mesmo a Falcon 400i.

Assim, ela poderá até sair de linha no país, logo que as últimas unidades sejam vendidas.
'Irmã' da CBR 250R
No entanto, mantém a XRE 300 em linha, para aqueles que buscam uma moto de uso misto, mas com mais conforto. Na CRF 250L, a "pegada" é outra: seu conceito segue os mesmos caminhos da Tornado, porém, é um modelo totalmente novo e traz os benefícios da tecnologia, como injeção eletrônica e refrigeração líquida no motor.
Na prática, nenhuma delas oferece o que a CRF 250L pode fazer na terra. Mas, para comprá-la, o consumidor terá de desembolsar alguns milhares de reais a mais. Já que, ao contrário das rivais, a 250L é importada, enquanto as outras são produzidas em Manaus.
FONTE:http://g1.globo.com/carros/motos/noticia/2015/01/primeiras-impressoes-1000-km-com-honda-crf-250l.html

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