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terça-feira, janeiro 27, 2015

Novo remédio para tratamento contra o HIV será disponibilizado no Pará



O novo remédio para tratamento contra o HIV começará a ser disponibilizado no Pará a partir de fevereiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o Ministério da Saúde repassou mais de 153 mil comprimidos do medicamento que é um combinado de três substâncias. A expectativa é atender quase mil pacientes que realizam tratamento contra o vírus, principalmente na a Região Metropolitana de Belém.
O remédio é composto por uma dose tripla de Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), fortes componentes que agem para denfender o sistema imunológico do paciente. Com isso espera-se facilitar o dia a dia dos pacientes.
“Os medicamentos para controlar a proliferação do vírus têm muitos efeitos colaterais. Os pacientes precisavam tomar três pela manhã e três à tarde, e muitos acabam não querendo tomar. Agora os três estão em um comprimido, o que significa que vão precisar tomar um pela manhã e um à tarde”, explicou o farmacêutico bioquímico da Coordenação Estadual de DST/Aids da Sespa, José Augusto Oliveira.
Registro
A coordenadora Estadual de DST/Aids da Sespa, Deborah Crespo, diz que o registro de casos de Aids mudou, de acordo com novas normas do Ministério da Saúde. Antigamente, a secretaria registrava apenas os pacientes já com a doença e não quem tinha o vírus.
"O paciente com Aids já teve muitas células infectadas pelo vírus. Se o diagnóstico do vírus for feito precocemente essas células não são muito afetadas, e o paciente será apenas portador da cepa viral. A ampliação com esse novo remédio vai agora atender também os pacientes portadores do vírus”, informou a coordenadora.
O tratamento é contínuo e os portadores do vírus HIV/Aids precisam tomar os medicamentos para sempre. “Enquanto a ciência não descobrir a cura para o vírus, os pacientes precisam tomar o medicamento sem interrupções. Acontece que, com muitos remédios e muito tempo de tratamento, o ser humano relaxa e esquece de tomar. O próprio indivíduo boicota o tratamento, e isso atrapalha  tudo. Diminuindo a quantidade de remédio, é mais difícil de o paciente esquecer”, frisou a coordenadora.
O Brasil é o primeiro País a combinar esses medicamentos. “O remédio 3 em 1 foi criado aqui, mas a combinação de remédios é uma tendência mundial da indústria farmacêutica. Agora, com essa facilidade, vamos ampliar o tratamento, inclusive no interior do Estado”, ressaltou a coordenadora.
FONTE:  G1.PARÁ 27 DE JANEIRO DE 2015 HORA 16:58

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